Select Page

Consolidar laços através da lusofonia foi o culminar da bienal organizada pelo Instituto Superior de Gestão. O Festival Mutasa, no dia 20 de Junho, encheu de ritmo os jardins do Palácio de Santa Clara.

Cultura e dança, ritmos africanos e fado.

O Instituto Superior de Gestão (ISG Economic Business School de Portugal) preparou-se para receber o Festival Mutasa. Os jardins do Palácio de Santa Clara foram o palco desta iniciativa bienal que já contou com um primeiro evento de pintura em novembro do ano passado. No âmbito do mestrado luso-moçambicano em Estratégia de Investimento e Internacionalização que juntou o ISG e o Instituto Superior Mutasa de Moçambique (ISMU), a Bienal de Pintura e o Festival nasceram com um único objectivo: estreitar pontes.

Para Inês Frazão, aluna do Mestrado e uma das organizadoras, esta fusão é “importante” pois permite “quebrar barreiras” entre Portugal e Moçambique e “encurtar” a distância entre os dois países. Sons lusófonos A primeira actuação da noite trouxe até aos presentes o fado. Cristiana Silva, aluna da instituição, aceitou o convite do director do curso Rui Moreira de Carvalho e cantou músicas conhecidas do público português, como Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro. “Não sou profissional”, disse em conversa com LOC, sublinhando a importância de estar “entre amigos”.

O grupo português HMB também marcou presença e fez soltar a voz do público quando interpretou ‘Dia D’, um dos temas mais conhecidos. Os ritmos africanos vieram pela voz de Melca Rafaela que ensinou a dançar ‘Marrabenta’, uma dança típica de Moçambique, terra natal da cantora. LeoKeny, cantor moçambicano, foi o último a atuar e teve uma dupla função no evento, o de produtor. A sua empresa DIMBULUKENY Produções foi a escolhida para erguer o Festival Mutasa que teve, nas palavras de Inês, o objetivo não só de “angariar fundos” mas também a de “difundir a marca”. Estreitar as pontes Ao Festival juntaram-se empresas de renome como a Andrade Gutierrez e a Sotécnica, “foram os principais patrocinadores”, garante Inês.

Estas empresas assumem um lugar de importância pelos quatro cantos do mundo sendo essa agora uma das prioridades do curso – a de internacionalizar os envolvidos. Este mestrado, por estar ancorado às duas instituições, permite aos alunos realizar o segundo semestre em Chimoio, Moçambique, com estadia e alimentação pagas. Atentos à globalização e à necessidade de evoluir, a escolha da localidade em Moçambique não foi feita ao acaso. Chimoio, próximo do Zimbabué, está a passar por uma época de desenvolvimento agro-industrial notável o que faz disparar a concorrência entre empresas. A esta concorrência junta-se a competitividade entre empresários e é aqui que o mestrado luso-moçambicano quer agora investir. Fazer e consolidar parcerias entre os dois países é um dos principais obejctivos deste curso onde é dada a oportunidade aos alunos de serem eles próprios a quebrar as barreiras e a consolidar laços entre países.

Patrícia Franco

Redação LOC

×

Bem-vindo(a)!

Contacte-nos pelo WhatsApp

× 969844241