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Desde o início do século XXI que as portuguesas e os portugueses têm ouvido falar de empreendedorismo e das virtudes do espírito empreendedor.

As Universidades foram as primeiras a criar Programas para promoção dos projectos dos respectivos estudantes. Para tal recorreram à colaboração com as entidades bancárias que desenharam linhas de apoio financeiro específico para este perfil de cliente e de projectos.

Posteriormente, o Estado criou diferentes Programas públicos que auxiliavam os jovens com diferentes tipologias de assistência com o objectivo de criar uma empresa de sucesso e de gerar riqueza para o País.

Hoje, passadas que estão quase duas décadas, encontramos Portais   com a informação toda sistematizada e com um enquadramento holístico onde o utilizador encontra toda a informação à distância dum click.

As Cidades passaram a dedicar uma especial atenção a esta temática. Hoje todos os autarcas querem liderar territórios empreendedores e trazer para dentro da sua malha urbana cidadãos que empreendam e tragam riqueza para a respectiva Comunidade. Exemplo emblemático deste esforço é a StarUp Lisboa  e a  Porto Start & Scale Guide .

Simultaneamente as Associações, que regulam as diferentes áreas de negócios em Portugal, tiveram como grande preocupação o desenvolvimento de plataformas específicas com os diferentes conteúdos harmoniosamente agregados  

Entretanto, os sucessivos Governos desde a última década do século XX que vêm legislando acerca do Regime jurídico de autonomia, administração e gestão  da Educação onde se vislumbra que a grande preocupação do Legislador é tornar a Escola mais próxima do Cidadão. Para isso, alteraram-se os diferentes eixos estratégicos que regem a vida da Escola e da Comunidade Educativa. Os resultados parecem agradar porque esta Autonomia tem vindo a ser aprofundada ao longo do tempo, indo aliás de encontro ao que se vem fazendo na América do Norte e na grande maioria dos Estados Membros, desde o final da II Guerra Mundial.

Esta Lei permite que actualmente as Escolas tenham liberdade para criarem unidades curriculares próprias de estímulo ao Empreendedorismo, desde o ensino básico até ao fim da escolaridade obrigatória.

A União Europeia há mais de cinco anos que tem o Erasmus para Jovens Empreendedores  que visa a transferência de conhecimentos e a aquisição de novas competências noutro espaço geográfico.

Ainda há poucos dias Portugal recebeu um dos maiores eventos mundiais de empreendedorismo tecnológico – a Web Submmit – onde estiveram presentes mais de 50 mil pessoas que vieram mostrar o respectivo negócio, divulgar novas ideias e debater o futuro em termos tecnológicos e não só.

A Humanidade é testemunha que as maiores Revoluções são feitas através da Educação. A História tem sido testemunha que só há avanço civilizacional quando associamos o crescimento económico ao desenvolvimento sustentável e à justiça social. 

O papel que a Escola tem tido na valorização do espirito de iniciativa e de valorização do risco só terá sucesso se as Sociedades reconhecerem a mais valia do Empreendedor e daqueles que criam riqueza e a distribuem e consequentemente geram valor para as respectivas Comunidades e Valores.

Aprender que ganhar dinheiro faz bem e recomenda-se!

 1) http://www.portugal-incentivos.pt  

 2) http://www.startuplisboa.com  

 3) http://www.scaleupporto.pt/  

 4) http://www.anje.pt/portal/anje-projetos  

 5) http://www.aip.pt/? lang=pt&page=empreendedorismo/empreendedorismo.jsp  

 6) http://www.dgeste.mec.pt/index.php/2013/09/regime-juridico-de-autonomia-administracao-e-gestao 

 

Artigo publicado no jornal de negócios de 24.11.2016 

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