O articulista “venenoso”: aquele que pode dizer o que lhe apetece! Tem um capital de conhecimento e, normalmente tem uma idade ou tem um “background” financeiro que lhe permite dizer mal de tudo e todos.
Parando um pouco para analisar o meu percurso como articulista de opinião, num ano que tem sido profícuo neste jornal e noutros meios de comunicação, julgo ser chegada a hora de fazer uma análise sobre o sector económico dos artigos de opinião. De facto, nesta altura de crise, em que as pessoas estão causticadas, incomodadas, magoadas, desempregadas e claramente fragilizadas, vê-se um proliferar de utilização e replicação de notícias, artigos, uns verdadeiros, outros mentirosos, uns detalhados e informativos, outros deturpados (como as seitas que pegam em escrituras sagradas e usam os trechos que convêm à sua criação de pânico e temor).
Assim, da análise que posso fazer e sem citar nomes (certamente que se os citasse o meu artigo seria prolificamente divulgado, comentado e, certamente, insultado), temos o seguinte tipo de articulista:
