Select Page

Numa conjuntura em que a dívida pública continua a aumentar, a par com a taxa de desemprego e com a redução do PIB, o cenário macroeconómico é francamente negativo.

Os mercados são racionais. Funcionam de acordo com o valor da informação, mais privilegiada ou não, proveniente de fontes mais, ou menos, fidedignas. Nos últimos meses, os mercados internacionais reagiram à possibilidade de Portugal cair em incumprimento das suas obrigações, e com o aumento do risco, de acordo com as análises dos indicadores económicos e sociais, a taxa de juro aumentou. Quando a troika anunciou a intervenção em Portugal, o risco baixou, assim como a taxa de juro. Nada mais racional.

Numa época de grandes interrogações sobre o sistema europeu e sobre os sistemas europeus, é possível afirmar que a crise grega e a irlandesa pouco têm em comum com o caso português. O caso português, de tão singular, é o mais bizarro pela clara forma danosa que assume nas últimas décadas a gestão pública e o desperdício de recursos orçamentais. A classe política de baixa categoria e de fraca visão, salvo raras excepções, que nos governou nas últimas décadas soube bem servir-se da democracia em detrimento de servir a democracia.

ler mais….

×

Bem-vindo(a)!

Contacte-nos pelo WhatsApp

× 969844241