24 de novembro de 2014: na passada segunda-feira decorreu a entrega do Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços. Esta sua 5ª edição permitiu, mais uma vez, premiar o que de melhor se faz no país a nível destas atividades económicas. Para além da festa, saliento os discursos do Ministro da Educação e Ciência, que apelou à valorização da inovação nestes sectores em edições futuras, do Secretário de Estado do Emprego, que reforçou a importância da ligação destas atividades à criação de emprego e reiterou a disponibilidade para estabelecer condições para a dinamização dos estágios de alunos dos cursos profissionais e vocacionais, e do Secretário de Estado Adjunto e da Economia, que louvou a dinâmica do Prémio e fez pender sobre o Comércio a importância de ser um barómetro e um dinamizador das cidades, dos cidadãos e da criatividade e empreendedorismo.
Este Prémio foi, desde a sua origem, promovido pela CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal e pela Aula de Comércio, a entidade titular da Escola Profissional de Comércio de Lisboa tendo-se nesta edição associado também a Escola de Comércio do Porto. Já variadas vezes falei nesta coluna da importância do Ensino Profissional onde tenho vindo a desenvolver parte da minha vida profissional desde 2007. A realidade apresentada pela Escola de Comércio (da qual a CCP é sócia fundadora, desde há 25 anos) tem vindo a ser reforçada por eventos como este. A ligação das empresas às escolas, ultrapassando os conceitos de responsabilidade social, sustentado na criação de sinergias, tem vindo a conduzir a sucessos pessoais dos alunos envolvidos. Fica aqui o meu agradecimento público a todos os que têm vindo a participar. Fica também o meu desafio para que sejam ultrapassadas as inércias e os atavismos que dificultam a participação de muitas outras empresas e pessoas nestes processos.
Nesta 5ª edição, gostaria de dar os parabéns especiais aos vencedores – nas empresas a Luvaria Ulisses (“Empresas com História”), Leitaria da Quinta do Paço (“Comércio Alimentar”), Urban Cicle Café (“Comércio Não Alimentar”), Josefinas (“Comércio e Serviços Online”), Fábrica do Chocolate (“Novos Conceitos”) e Lisboa ConVida (“Serviços”); nas individualidades o Prémio Prestígio foi para Fernando Guedes, o líder da Sogrape, sendo os restantes prémios atribuídos a José Neves, da Farfetch (“Personalidade do Ano”), Diogo Coutinho, do Mercado de Campo de Ourique (“Jovem Empresário”) e Cláudio Moreno, da Jerónimo Martins (“Formação e Atividade Profissional”). Ter ouvido os discursos de agradecimento destes portugueses fez-me sentir feliz e agradecido por poder estimular este Prémio. Não são demasiados os agradecimentos pela prova de vida daqueles que estimulam a nossa Economia.
and now for something completely different:
1 de dezembro de 1640: celebra-se hoje o dia da Restauração da Independência. Hoje, gostaria de relembrar os Miguéis de Vasconcelos da vida do nosso País. Infelizmente não bastou um, dos tempos idos do domínio Filipino. Hoje também se vão redescobrindo novas figuras que continuam a usar os poderes atribuídos para, consciente ou inconscientemente (só a sua própria consciência o saberá), impedir os portugueses de se valorizar, de poder trabalhar e de poder conceder aos seus filhos melhores condições de vida. Neste dia, que já não é feriado, fica a lembrança dos momentos em que tudo muda. Haja povo corajoso!
Carlos Vieira
Administrador ISG
(Artigo escrito de acordo com o mais recente acordo ortográfico)
