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ISG na INfoRh – Dos novos desafios da Gestão de Recursos Humanos, à Revolução na gestão do local onde se pode executar o trabalho

1 de Abril, 2020

“Hoje na Revista inforh, recomendamos a Leitura do Artigo do Professor Doutor Casimiro Ramos, Coordenador Científico do Mestrado em Gestão do Potencial Humano do ISG – Instituto Superior de Gestão

ARTIGO EXCLUSIVO: Dos novos desafios da Gestão de Recursos Humanos, à Revolução na gestão do local onde se pode executar o trabalho

Ao longo dos últimos anos, tem sido abordado de várias formas, a visão que se tem para o futuro relacionamento no trabalho. Das novas profissões, das funções que deixarão de existir e dos grandes desafios da gestão de Recursos Humanos, como a gestão da flexibilidade sem esquecer a preocupação social, do alargamento ou restrição dos períodos de trabalho, da procura do equilíbrio entre trabalho e lazer, do aumento das qualificações vs aumento das expectativas, ou ainda a possibilidade de trabalhar a partir de casa ou de outro local qualquer.
Este último desafio, visto com algum soslaio por parte dos gestores e empresários, nunca foi na verdade uma grande aposta como oferta de trabalho, quando vários estudos apontam para que essa seja uma forma com sucesso de obter maiores níveis de produtividade e conciliação da vida profissional com a familiar.
Talvez por uma questão cultural da nossa sociedade e também da cultura vivida nas organizações, os gestores poderão olhar para esta modalidade de relação laboral com uma atitude negativa quanto ao comportamento dos colaboradores, não acreditando que cumpram devidamente as suas funções, não estando fisicamente na empresa, ou talvez até por receio que isso signifique perder poder junto dos colaboradores.
Incrivelmente, este desafio, que parecia ser uma transformação ou evolução do funcionamento do trabalho somente para um futuro ainda distante, por razões bastante infelizes e até catastróficas, devido à pandemia do Codiv 19, acaba por ser implementado a uma vasta escala e a transformar-se numa modalidade impostamente aplicada a uma grande parte dos trabalhadores portugueses e dos países afetados pela pandemia.
Esta inesperada e também indesejada mudança, dadas as circunstância, acaba por vir demostrar que existe uma percentagem significativa de pessoas cujas profissões e funções podem, na sua grande parte, serem realizadas a partir de casa.

Perante esta evidência, e uma vez mais pela força indesejável da mudança, o mais provável é não ser temporária, traçando assim um caminho que já não terá retorno à situação em que se estava antes.
Isto é, dependendo do tipo de funções e do ramo de atividade das empresas, a probabilidade de a partir de agora, muitas pessoas passarem a trabalhar mais tempo fora das instalações da empresa é significativamente maior.
Assim, se por um lado, as pessoas poderão começar a mentalizar-se que o seu posto de trabalho pode ser fora da empresa e que isso implicar alterações nas suas rotinas e modus vivendi a uma nova realidade, por outro lado, e também como por imposição, os gestores e empresários terão, rapidamente de redesenhar funções e adotar formas diferentes de gerir e liderar trabalhadores à distância. Ou seja, uma autêntica revolução na gestão de pessoas, o que implica uma profunda mudança na atitude dos líderes face à relação que deverão manter com os colaboradores.
Os sistemas de planeamento do trabalho, de organização, coordenação e controlo terão de ser completamente alterados face à nossa realidade e acima de tudo o modelo de relacionamento terá de se basear num novo paradigma. Se motivar as pessoas num contexto social é sempre a competência mais difícil de aplicar, numa situação de isolamento que, em muitos casos, pode ser ainda mais potenciadora de situações de stress e depressão, os modelos de liderança à distância são mais que um desafio, serão um objectivo.
Os gestores de pessoas terão de entender que ter colaboradores a trabalhar fora das instalações não significa que eles estejam de férias e muito menos que estejam disponíveis para além do razoável, ou seja que têm direito ao seu momento em família e de lazer, tal como quando estão nas instalações da organização. Caso contrário, em vez de um passo evolutivo que permite uma maior flexibilidade e compromisso por parte dos colaboradores, estarão a dar uma passada para o abismo nas relações laborais.
Isso significa, implicitamente que também as metodologias e técnicas ensinadas nas Universidades, nas licenciaturas, mestrados e pós graduações em Gestão de Pessoas sejam rapidamente adequadas à nova realidade. Embora de alguma forma esta visão já fosse aplicada, por exemplo no Mestrado em Gestão do Potencial Humano no ISG, os conteúdos das várias UC´s irão ser aptados e potenciadas as técnicas de liderança e motivação à realidade das relações laborais num futuro próximo, que já é presente: Trabalhar à distância, sem se perder a proximidade social.

Fonte: https://inforh.pt/artigo-exclusivo-dos-novos-desafios-da-g…/

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