Há 8 meses debatíamos a importância da sustentabilidade ambiental e da perecibilidade dos recursos naturais, da urgência de assegurar a identidade dos territórios.
Há 8 meses realçávamos o crescimento económico fruto dos resultados da atividade turística, assinalando como fundamental o reforço da sustentabilidade turística.
Há 8 meses identificávamos a necessidade de assegurar que a matéria-prima que fornece o turismo (natureza, património histórico, cultural e humano) não fosse desvirtuada.
Hoje precisamos de continuar com a agenda de há 8 meses, mas, cumulativamente, de reconquistar a confiança perdida e de reerguer os setores que compõem o turismo. Para esse desiderato precisamos de incrementar novas metodologias de abordagem que concretizem uma nova gestão do turismo.
Uma gestão que congregue a riqueza dos ecossistemas e a identidade dos destinos turísticos, que concilie o ordenamento do território com a atividade turística, que incremente as parcerias entre a iniciativa privada e política pública, e, essencialmente, que desenvolva uma prestação de serviços assente na qualidade, segurança e sustentabilidade.
Para que possamos reescrever as novas linhas de atuação, integrar a oferta turística e reformular as práticas e as políticas organizacionais, necessitamos de recursos humanos habilitados e empenhados em torno destes desafios.
Acreditamos que a chave para esta readaptação reside na motivação, na competência e na resiliência dos profissionais do turismo. Nesse sentido, a aposta na formação académica e profissional assume-se como fundamental para a árdua tarefa que temos em mãos.
O conhecimento e o reforço de competências são determinantes para o novo ciclo que o turismo enfrenta. A base para o sucesso desta missão passa por um triângulo que una as associações do turismo, o Estado e o ensino/formação. As escolas profissionais, os institutos politécnicos e as universidades estão, mais do que nunca, vinculadas à missão de formar recursos humanos comprometidos com o novo cenário mundial.
A congregação de sinergias e a atuação concertada das associações representativas do turismo, do Estado e da educação são a chave para o sucesso desta nova gestão do turismo.
Estamos cá para cumprir a nossa parte.