O regresso da atividade turística, após o crítico período que o mundo enfrenta, exige habilitados recursos humanos capazes de responder às novas necessidades dos turistas e às exigências das autoridades de saúde, das associações e entidades do setor, dos governos e da economia. A par da sustentabilidade, a qualidade dos serviços dependerá, indubitavelmente, da qualidade da formação dos recursos humanos.
Veja-se um exemplo. Imagine-se que eu, como bom português, a saber receber, simpático e a falar duas ou três línguas decido criar uma empresa de serviços turísticos que disponibilize, por exemplo, visitas em tuk-tuk pela cidade de Lisboa. À partida, reúno os principais requisitos para ter sucesso. Todavia, “no terreno” e a preparar o projeto deparo-me com a necessidade de ter conhecimentos que me permitam saber: o custo inicial da aquisição do veículo; os encargos associados à obtenção de licença; os custos mensais com o veículo (combustível, seguro e oficina); o rendimento mensal expectável face à concorrência; entre outras variáveis diretas e indiretas que entroncam com a atividade. Cumulativamente, precisarei de compreender: a dimensão das empresas concorrentes; o funcionamento da atividade ajustada às especificidades do território e o inerente respeito pelos recursos turísticos; a legislação a que estou sujeito no âmbito da atividade; as melhores estratégias de marketing que credivelmente conquistem a confiança dos meus futuros clientes… Para obter estes conhecimentos, necessitaria, objetivamente, de ter obtido formação onde aferisse estas e outras questões.
Ainda que nos últimos anos tenha ocorrido um aumento do número de licenciados na área do turismo, continua a ser identificado pelas empresas e organizações do setor, um défice na qualificação dos recursos humanos.
Hoje, um habilitado profissional da atividade turística, deve ter conhecimentos de gestão, de contabilidade e de finanças, para compreender a sustentabilidade das empresas turísticas, a importância da inovação, do empreendedorismo e da própria sustentabilidade dos recursos turísticos.
A compreensão das questões económicas e de gestão são fundamentais para os profissionais que valorizam uma atividade turística ancorada na excelência e desta forma construir a sua carreira em estruturas empresariais de qualidade, rigor e confiança.
Conscientes destes desafios, o ISG | Business & Economics School, que se apresenta com um grau de empregabilidade de 98,1% (de acordo com os dados oficiais da DGEEC), encontra-se a reforçar as suas ligações com o setor empresarial do turismo, solidificando a nossa oferta para uma formação de excelência.
Agora, mais do que nunca, o mercado necessita de pessoas empenhadas e motivadas, capazes de responder a um desafiante tempo de afirmação que ocorrerá com esforço, resiliência e conhecimento de todos.