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ISG integra nova colaboradora refugiada ucraniana

ISG integra nova colaboradora refugiada ucraniana

O Instituto Superior de Gestão integra nova colaboradora refugiada ucraniana.

A nossa instituição cumpre mais uma vez a sua missão e inclui nos seus quadros a Oksana Zaplisnia.

Вітаю, Оксана!

SGS e ISG assinam Protocolo de Cooperação

SGS e ISG assinam Protocolo de Cooperação

João Marques, Managing Director da SGS Portugal e Teresa do Rosário Damásio, Administradora do Grupo Ensinus, celebraram um protocolo de colaboração entre a SGS e o Instituto Superior de Gestão, pela convergência de sinergias entre as duas instituições.

A mais recente Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão: Qualidade, Ambiente, Segurança e Auditoria resultou já desta parceria, concebida pelo ISG e pela SGS Academy para qualificar técnicos e gestores com competências técnicas sobre aspetos essenciais nas áreas da Qualidade, Ambiente e Segurança que sejam capazes de responder às exigências das organizações, colocando em prática a aplicação dos referenciais. Contribuir para melhorar o nível de eficiência e de competitividade das empresas, disponibilizamos um corpo docente constituído por profissionais de excelência, que conjugam a experiência académica com a experiência empresarial.

Esta formação é destinada essencialmente a todas as pessoas licenciadas que desejem habilitar-se em estudos pós-graduados em Sistemas de Gestão Integrados, quadros superiores e médios de empresas com responsabilidade ao nível dos Sistemas de Gestão. Com este protocolo pretende-se consolidar uma oferta formativa diferenciada e um posicionamento cada vez mais de suporte à estratégia dos clientes.

Impacto das PGRH socialmente responsáveis no desempenho dos colaboradores

Impacto das PGRH socialmente responsáveis no desempenho dos colaboradores

É inegável que o ambiente globalizado proporcionou novas oportunidades para o crescimento das organizações, porém esta expansão veio acompanhada de várias mudanças ao nível da estrutura administrativa e na forma como se gerem os Recursos Humanos (RH). Neste contexto, as Práticas de Gestão de Recursos Humanos (PGRH) socialmente responsáveis têm vindo a assumir um papel central nas organizações contemporâneas que, cada vez mais, necessitam de se reinventar para superarem este desafio e alcançarem vantagem competitiva (Aguinis & Glavas, 2019).

Quando as organizações têm consciência de que são as pessoas que estão por trás do seu sucesso, deixam de as encarar apenas como mão de obra e passam a investir na sua qualidade de vida em contexto laboral (Jang & Ardichvili, 2020). Verifica-se, ainda, que a perceção dos trabalhadores sobre as PGRH implementadas afeta de forma significativa as suas atitudes e comportamentos relativamente às tarefas que realizam e em relação à própria organização, o que se reflete no seu desempenho (Cherif, 2020). Ao promover uma cultura socialmente responsável, a organização estimula o desenvolvimento de PGRH que se focam na produtividade e em procedimentos que permitem alcançar a eficácia e a eficiência ao nível dos RH, económicos e financeiros (Podgorodnichenko et al., 2020). Deste modo, torna-se pertinente conhecer as PGRH socialmente responsáveis que despoletam um melhor desempenho, de forma a que as mesmas possam ser transpostas para as organizações cuja performance necessite de ser melhorada (De Prins et al., 2020).

Quanto mais positiva é a opinião dos colaboradores relativamente às PGRH socialmente responsáveis, mais elevada é a sua  performance (Mascarenhas & Barbosa, 2019)

Uma gestão de RH socialmente responsável engloba várias práticas e políticas que visam atrair os colaboradores, tornando as organizações mais apelativas, verificando-se que os candidatos a emprego têm maior propensão para procurar empresas com boa reputação ao nível da responsabilidade social (Klimkiewicz & Oltra, 2017).

Barrena-Martínez et al. (2017), por sua vez, aludem que quando as organizações se preocupam com a saúde e segurança laboral, a aprendizagem contínua, o desenvolvimento de carreira e um sistema de recompensas justo, os colaboradores ficam mais motivados para alcançar as metas organizacionais. Segundo os autores, as PGRH socialmente responsáveis devem englobar sete dimensões, designadamente: (i) a formação e desenvolvimento, (ii) a diversidade e igualdade de oportunidades, (iii) a prevenção da saúde e segurança no trabalho, (iv) o equilíbrio trabalho-família, (v) a comunicação, (vi) a adaptação ao posto de trabalho, (vii) e a partilha de informação.

Otoo (2019) acrescenta que quando os colaboradores percecionam que a organização lhes proporciona um ambiente de trabalho harmonioso sentem-se mais comprometidos e esforçam-se para ir além do que é exigido pela sua função. Por conseguinte, Vuong et al. (2020) referem que o desempenho profissional é muito importante para a organização atingir as suas metas, motivo pelo qual é necessário definir onde se quer chegar e o caminho a percorrer para as alcançar. O sucesso de qualquer organização e, consequentemente, a sua supremacia face à concorrência dependem em larga medida da conduta profissional dos colaboradores, pois é através da mesma que os propósitos organizacionais podem ser alcançados (Srivastava & Pathak, 2019). Face ao exposto, é possível afirmar que quanto mais positiva é a opinião dos colaboradores relativamente às PGRH socialmente responsáveis, mais elevada é a sua performance (Mascarenhas & Barbosa, 2019). Estes resultados são coerentes com os anteriormente obtidos por Álvarez-Torres e Riaño-Casallas (2018) que demonstram que quando os colaboradores consideram que existe uma preocupação com o seu bem-estar, empenham-se com mais afinco para corresponder aos objetivos estratégicos da organização.

De Prins et al. (2020) salientam que as PGRH socialmente sustentáveis são benéficas tanto para o colaborador como para a organização, porque contribuem significativamente para a obtenção de resultados superiores. Podgorodnichenko et al. (2020) adicionam que estas PGRH aumentam o envolvimento dos colaboradores e concorrem para que sejam atingidos padrões de excelência. Assim, é importante que as organizações fomentem a aprendizagem contínua, através de ações de formação, que permitam colmatar as lacunas existentes ao nível das competências e estimulem o desenvolvimento do potencial dos seus RH (Haryono et al., 2020).

Neste âmbito, é fundamental promover PGRH que vão ao encontro das necessidades e expectativas dos trabalhadores, porque só assim é possível alcançar resultados individuais que se traduzam em impactos positivos para a organização. Como tal, é importante alertar todos os responsáveis pela gestão dos RH para a valorização dos seus colaboradores, porque, sendo as pessoas o ativo mais importante de qualquer organização, é necessário desenvolver estratégias que aumentem os seus níveis de compromisso e garantam a sua retenção (Kurdia et al., 2020).

Professora Doutora Rosa Rodrigues, Docente e Investigadora do ISG e Gonçalo Vicente Crisóstomo, Mestre em Gestão do Potencial Humano para a RH Magazine

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