A autoeficácia refere-se à convicção de um indivíduo sobre a própria capacidade de mobilizar a sua motivação, os seus recursos cognitivos e os cursos de ação necessários à execução bem-sucedida de uma tarefa específica, num determinado contexto. Por conseguinte, verifica-se que as pessoas auto eficazes esforçam-se mais por alcançar os seus objetivos, selecionam tarefas desafiantes, são mais perseverantes, apresentam pensamentos positivos e ajustam-se às situações indutoras de stress.
Uma autoavaliação positiva conduz a expectativas elevadas de eficácia pessoal e à probabilidade de se conseguir realizar com sucesso aquilo que se deseja. Pesquisas realizadas nos últimos anos têm encontrado relações positivas entre a autoeficácia e os resultados organizacionais, o que realça o interesse em encontrar formas de a desenvolver, no sentido de melhorar a performance individual e coletiva. Neste âmbito, são apontadas quatro estratégias:
As experiências de sucesso no desempenho de uma tarefa aumentam a confiança na realização da mesma, mas para que este sucesso seja alcançado é necessário ter objetivos que sejam estimulantes, alcançáveis, concretos, específicos e próximos;
A formação e a aprendizagem por modelação porque a transmissão de competências e a observação das conquistas dos outros permitem-nos acreditar que também nós seremos bem-sucedidos;
A persuasão social, por sua vez, ajuda a consolidar as crenças de autoeficácia porque quando as pessoas que consideramos importantes acreditam no nosso potencial e o expressam direta ou indiretamente contribuem para uma performance superior;
E a otimização do bem-estar psicológico que por se encontrar associada a reações emocionais e/ou fisiológicas é particularmente importante para lidar com elementos potenciadores de stress.
O comportamento humano é largamente influenciado pelas crenças de autoeficácia porque é mais provável que as pessoas realizem as atividades onde são bem-sucedidas do que aquelas em que se acham menos competentes. Além disso, a autoeficácia determina o nível de motivação e é em função dessa perceção que a pessoa tem um incentivo para agir e antecipar o que pode fazer para obter os resultados que pretende.
As crenças de autoeficácia podem ser estimuladas através: (i) da definição de metas realistas; (ii) do estabelecimento de prioridades concretas e alcançáveis; (iii) da reflexão sobre as expectativas pessoais e de tudo o que já foi conquistado; (iv) da seleção de recursos pessoais, sociais e materiais que ajudam a alcançar os objetivos; (v) da avaliação otimista sobre as próprias capacidades; (vi) e da perceção que todos estamos em processo de desenvolvimento.
Quando as pessoas acreditam que são capazes e se sentem confiantes em relação ao seu desempenho têm tendência a ser melhor sucedidas na execução das tarefas porque a confiança ajuda a superar os desafios e incentiva a abertura a novas experiências. Verifica-se, ainda, que as diferentes fontes de eficácia não atuam de forma independente, porque além de vivenciarmos o resultado dos nossos esforços, também observamos os outros em situações similares e recebemos avaliações sociais sobre a adequação da nossa performance. Não obstante, quando mais sólida é a autoconfiança e quanto mais positivas são as crenças de autoeficácia, maior é a probabilidade de prosperar.
O Instituto Superior de Gestão esteve presente no FLAD – Fórum on Portugal and USA Higher Education.
Em representação da nossa instituição estiveram presentes a Senhora Administradora do Grupo Ensinus, Dra. Teresa Damásio, Administrador Delegado do Grupo Ensinus para a Guiné-Bissau e Cabo Verde, Dr. Martilene dos Santos, a Diretora de Relações Internacionais, Dra. Marta Santos e a Assessora para a Internacionalização e Investigação do ISG, Professora Doutora Mariana Marques.
Nesta sessão contámos com a ilustre presença da Senhora Embaixadora dos Estados Unidos da América, Randi Charno Levine.
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