Select Page
Salário mínimo: para que te quero?

Salário mínimo: para que te quero?

O conceito de salário mínimo é absolutamente estranho aos países do norte da Europa.

A Dinamarca, a Finlândia, a Islândia, a Noruega ou a Suécia não o aplicam, deixando o mercado regular o salário. O Governo fixou como objetivo o aumento do salário mínimo para 750 euros até ao fim da legislatura, em 2023. De facto, nos últimos quatro anos, o salário mínimo teve uma valorização nominal de 19% e real de 14%, considerando a inflação. Segundo dados oficiais do Governo, o número de trabalhadores que auferem o salário mínimo nacional tem vindo a diminuir, situando-se atualmente em pouco mais de 755 mil indivíduos, ou seja cerca de 22,4% da população empregada.

No entanto, o salário mínimo é uma referência que afeta outros salários, até como indexante. O salário mínimo não é uma política uniforme na Europa e no mundo. Vários países nem sequer adotam este conceito. Mesmo na Europa, o salário mínimo oscila entre os 300 euros e os 2000 euros e noutros locais do mundo como na América, o valor mínimo de salário aplicável é por hora de trabalho.

O conceito de salário mínimo é absolutamente estranho aos países do norte da Europa. A Dinamarca, a Finlândia, a Islândia, a Noruega ou a Suécia não o aplicam, deixando o mercado regular o salário. O principal argumento reside no facto de que fixar administrativamente um salário mínimo acaba por nivelar por baixo os rendimentos. Na Áustria, no Chipre e na Suíça também é um conceito inexistente. De facto, na Suíça foi discutido recentemente o estabelecimento de um valor de salário mínimo mensal de cerca de 3.500 francos suíços, mas foi a própria população que rejeitou esta proposta.

É certo que a teoria económica considera o trabalho como outro qualquer bem. Trata-se de um valor de equilíbrio entre o que os trabalhadores estão disponíveis para receber em troca do que os empregadores estão dispostos a pagar em troca do valor gerado por esse trabalho.

O Estado não deve fixar um salário mínimo pois acaba por distorcer o equilíbrio de mercado. Se fixar um valor acima das hipotéticas condições de equilíbrio, o Estado impede a criação de postos de trabalho, mas sobretudo a prazo, “obriga” os trabalhadores a oferecer mão-de-obra a custos muito reduzidos para as empresas. Este modelo acaba por ser simplista e não tem em conta uma série de dimensões, muitas delas não matematizáveis. É certo que em situações de recessão ou de expansão, o comportamento dos agentes e a capacidade negocial é diferente, mas não é a existência de um salário mínimo que resolve ou atenua o problema.

A economia não se testa em laboratório, mas o principal indicador da qualidade de vida não pode ser o salário mínimo, mas sim o salário médio. Não deixa de ser curioso notar que, regra geral, os países em que o rendimento do trabalho dependente anual é maior, são aqueles em que não existe o conceito de salário mínimo nacional.

Dr. Miguel Varela, Director do ISG – Business & Economics School, para o Jornal de Negócios

Administradora do Grupo Ensinus Conferência Internacional “Mulheres Gerando e Gerindo Conquistas”

Administradora do Grupo Ensinus Conferência Internacional “Mulheres Gerando e Gerindo Conquistas”

Dra. Teresa Damásio, Administradora do Grupo Ensinus, irá dar o seu contributo no Painel de Debate da Conferência Internacional “Mulheres Gerando e Gerindo Conquistas”, no dia 12 de Novembro, pelas 17h30, na Faculdade Lusófona do Rio de Janeiro. A sua intervenção será feita via Skype – hora de Portugal – e abordará transversalmente o papel da Mulher face aos desafios quotidianos, enquadrados nos seus Direitos e consequentemente, na gestão dos seus Sucessos diários.

MARCA ISG RUMO AO FUNCHAL!

MARCA ISG RUMO AO FUNCHAL!

No âmbito do Programa Inspiring Future, o ISG – Instituto Superior de Gestão, segue no próximo dia 5 de novembro, rumo à Região Autónoma da Madeira, com o objetivo de divulgar a sua oferta educativa junto das escolas da Ilha, tendo em vista a captação de novos alunos para o 1º Ciclo de Licenciaturas.

Serão seis, as escolas abrangidas pelo programa: Escola Secundária Jaime Moniz, Escola Secundária Francisco Franco, Escola Secundária TIL – APEL e Escola Secundária de Machico, Escola Básica e Secundária do Carmo e a Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco.

O Programa Inspiring Future, criado em 2014, é um projeto sem fins lucrativos, da iniciativa da Associação Inspirar o Futuro, que visa a organização de Feiras de Universidades nas Escolas Secundárias, juntando Instituições Universitárias, públicas e privadas, nacionais e internacionais, com o intuito de divulgar a Oferta do Ensino Superior juntos dos alunos do secundário.

O desenvolvimento deste Programa assume um formato de roadshow, constituído pela presença diária do ISG nas escolas secundárias, em formato stand, reforçado com uma abordagem mais pessoal, em ambiente de sala de aula, que nos permite apresentar o Projeto ISG através de uma Palestra Institucional junto dos alunos da área socioeconómica, reforçando assim, a notoriedade da nossa marca.

No passado Ano Letivo 2018/2019, através do desenvolvimento deste Programa o ISG contactou com cerca de 18939 alunos de 12.º ano e cerca de 37878 alunos de 10° e 11.º , garantindo a pertinência da nossa participação neste Projeto. Desenvolvimento de 80 Ações diversificadas, 40 palestras temáticas e 40 palestras Institucionais.

No presente Ano Letivo 2019/2020, a ambição é outra! O ISG alargará a sua intervenção no que respeita à área geográfica ao fazer parte do Projeto País do Inspiring Future. A ilha da Madeira será apenas o ponto de partida da nossa campanha de captação de alunos, que levará a marca ISG a percorrer o país, passando por Beja, Reguengos de Monsaraz, Évora, Montemor-o-novo, Vendas Novas, Portalegre, Ponte de Sôr, Estremoz, Vila Viçosa, Elvas, Castelo Branco, Tomar, Leiria, Odivelas, Peniche, Santarém, Mafra, Vila Franca De Xira, Sintra, Almada, Cascais, Lisboa, Loures, Oeiras, Setúbal e Torres Vedras.

Estão as instituições de ensino superior a corresponder à procura de GRH?

Estão as instituições de ensino superior a corresponder à procura de GRH?

Independentemente de análises criticas que se possam fazer às insuficiências do ensino superior em Portugal, a verdade é que a evolução do acesso ao mesmo, apesar do decréscimo da taxa de natalidade, tem sido assinalável.

Das 81 mil vagas disponíveis em 1995/96, evolui-se para mais de 122 mil vagas em 2017/18, um acréscimo que, por si só, é relevador da aposta na educação qualificada dos jovens portugueses. De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), no seu portal, desde o ano letivo de 1995/96, que a área das Ciências Sociais e Empresariais é a que mais vagas disponibiliza (em média 33,9% das vagas totais) para candidatos a inscrição pela 1.ª vez, no 1.º ano de licenciatura.

A área das Ciências Sociais e Empresariais integra vários cursos de licenciatura, que vão desde Jornalismo, Psicologia, Sociologia, Economia, Direito e Gestão que, entre outras, abordam a gestão das relações humanas, nomeadamente a Gestão de Recursos Humanos.

Esta última, apesar de ser uma licenciatura que no período de 1995/96 a 2017/18 somente disponibilizou em média 1.069 vagas (3,2% em média das vagas em Ciências Sociais e Empresariais) a evolução da procura por este curso no ensino público e privado, ao longo do período em análise, merece a nossa atenção e reflexão.

Em 1995/96, as licenciaturas e bacharelatos em Gestão de Recursos Humanos (GRH) integravam a oferta de 11 estabelecimentos de ensino, sendo que somente um deles era uma instituição pública.

O aumento da oferta pública evidencia-se, sobretudo, a partir do ano letivo de 2000/01 e mais acentuadamente em 2006/07 quando, juntamente com a oferta privada, se iniciou a integração de candidatos com mais de 23 anos, tendo o número de vagas aumentado 79,8% e as inscrições alcançado o número máximo de 1.010 inscritos, contra os 595 inscritos no ano letivo anterior. Nesse ano já existiam 20 estabelecimentos de ensino a oferecer a formação em G.R.H., número que decresceu ligeiramente até 2017/18, ano em que este curso fez parte da oferta formativa de 17 estabelecimentos do ensino superior, sendo que 6 desses estabelecimentos eram públicos e 11 eram privados.

As inscrições nas licenciaturas em G.R.H, à semelhança da generalidade dos restantes cursos, sofreu uma redução da procura pelos candidatos ao ensino superior, no triénio de 2012/2013 a 2014/2015 (menos 20%), para a partir de 2016/17 voltar a registar um aumento das inscrições que correspondeu em 2017/18, a um crescimento de 11,5% do número de inscritos.

Ilustrativo desta evolução é também a comparação entre no número de inscritos pela 1.ª vez, no 1.º anos e o número de vagas disponibilizadas que, em 2017/18, atingiu a taxa de preenchimento de vagas próxima da verificada no excecional ano de 2006/2007 (92,6%), de 88,3%.

Em 2017/18, dos 11 estabelecimentos de ensino superior privado que tinham a licenciatura em GRH na sua oferta formativa (56,2% das vagas), 49% das mesmas foram disponibilizadas por 6 estabelecimentos de ensino que integram o mesmo Grupo e do qual faz parte o ISG – Instituto Superior de Gestão, instituição que tem visto de forma crescente, a procura dos candidatos por esta oferta formativa.

Se alargássemos a nossa análise ao número de mestrados e pós-graduações que as diversas instituições de ensino disponibilizam para formação nesta área, constataríamos ainda mais claramente a aposta crescente nos últimos anos, na formação de Gestores de Recursos Humanos.

Mas será que a procura dos candidatos por formação em Recursos Humanos é uma resposta às necessidades das empresas com profissionais especializados nesta área? Se for esse o caso, poder-se-á dizer que, pela parte dos formadores (instituições de ensino superior), estes têm estado a corresponder e que os futuros formados, corresponderão também.

Referencia bibliográfica (fonte de dados): http://www.dgeec.mec.pt/np4/EstatVagasInsc/

Casimiro Ramos, Coordenador do Mestrado em Gestão do Potencial Humano do ISG – Instituto Superior de Gestão, para a Link to Leaders

Innovation Bootcamp 2019 – ISG Presente!

Innovation Bootcamp 2019 – ISG Presente!

O ISG, na pessoa da Diretora do Departamento de Mestrados, Pós-Graduações e Formação de Executivos, Dra. Clara Viegas, está presente no Innovation Bootcamp promovido em parceria pela AIP, a BGI – Building Global Innovators e a LCG – Lisbon Consulting Group, que decorre de 30 e 31 de outubro 2019.

O objetivo é promover junto das empresas a Inovação, envolvendo temas atuais e de extrema importância como a Sustentabilidade, o Financiamento e o Empreendedorismo.
O painel neste primeiro dia, abordou o tema foi “Sustainability and Innovation in the Portuguese Industry” , teve como painel os seguintes intervenientes:
– Gonçalo Amorim, CEO at BGI
– Paulo Caldas, Director at AIP
– Rui Ferreira, Executive Vice President at Portugal Ventures
– Rui Gidro, Partner at Deloitte
– Tomás Moreno, Head of Culture Transformation at EDP
Moderator: Gonçalo Ribeiro, Head of People & Innovation at LCG

É apresentado juntamente ao programa cerca de 40 Startups e as suas Soluções Tecnológicas, bem como Encontros B2B, momentos de Pitch e, claro, um Bootcamp.

×

Bem-vindo(a)!

Contacte-nos pelo WhatsApp

× 969844241