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ÉTICA E/OU MORAL?

ÉTICA E/OU MORAL?

Num mundo infelizmente cada vez mais distante de valores e saturado de exemplos, muitos deles mediáticos e preocupantes de comportamentos socialmente menos adequados, está na moda falar e debater o significado de Ética quanto muito não seja para parecer bem, ser politicamente correcto ou encontrar argumentos para contrariar algo que não concordamos mas que não encontramos maneira de o fundamentar.

Todavia, que sentido terá esta denominação e será que muitos dos motivos invocados como comportamentos negativos, possuem alguma razão científica ou pura e simplesmente são proferidos de modo técnico errado, confundindo-se esta designação com outras concepções e normalmente com os conceitos de moral e até de direito?

A palavra Ética provém da Grécia, dos termos éthos e êthos, que se subdividem em realidades diferentes mas ao mesmo tempo relacionadas e similares. Éthos traduz-se no comportamento exterior, nos hábitos e costumes praticados, naquilo que é demonstrado enquanto êthos respeita ao carácter, modo de ser e portanto possui uma preocupação com o interior.

Ética parece assim significar numa primeira abordagem a demonstração exterior do espírito, o comportamento daquilo que está interiorizado pelo Ser Humano, as condutas adoptadas pelo Homem tendo em conta o seu raciocínio.

Encontra-se efetivamente directamente relacionada com a Moral, que deriva das palavras mos (singular) ou mores (plural) e que parece indiciar regras que estatuiem uma conduta, a tal que é praticada por um ente livre perante a sociedade onde está inserido tendo em conta aquilo que pensa ser o mais justo, quer devido à sua própria consciência ou àquilo que prevalece na área geopolítica onde habita.

Percebe-se que existe um enquadramento das duas no mesmo patamar, dependendo uma da outra. Moral será pois o conjunto de regras sociais que indicam a conduta a adoptar e que obrigatoriamente funciona de modo harmónico e interligado com a finalidade de praticar o bem na sociedade, de a tornar mais agradável para a qualidade de vida dos indivíduos, procura o aperfeiçoamento constante do Homem.

Será pois o conjunto das convicções sociais sobre o comportamento humano, as grandes linhas gerais relativas ao mesmo. Divide-se em Moral Social ou Positiva quando estão em causa as ideias ou sentimentos dominantes da Colectividade e, Individual, quando se refere à própria consciência.

Contudo, ambas são obviamente dependentes pois a Colectividade não é mais que a junção das consciências enquanto aquilo que o sujeito pensa provém da vivência no meio envolvente onde está incorporado. Mas tais regras de comportamento encontram-se correctas, são as mais apropriadas?

Como se pode melhorar as mesmas, torna-las mais coincidentes com a tal tentativa corrente de alcançar o aperfeiçoamento do Ser Humano? Este estudo é precisamente realizado por uma ciência filosófica denominada Ética. A mesma não é assim mais do que a reflexão interpretativa que possui como objecto a análise e fundamentação do comportamento humano, também denominada como a Ciência da Moralidade.

É pois aquela que estuda e avalia cuidadosamente as regras morais, a sua aplicação, o porquê do modo de regulação, a conduta humana perante estas e como podem ser alteradas e transformar o interior do indivíduo de modo a que esse pratique mais consistentemente o Bem provocando a melhoria sistemática da vida em Sociedade mas obedecendo a princípios provindos da alma (em grego, ética significa “Casa da Alma”) e não apenas com a finalidade de possibilitar o convívio social, como acontece com o Direito, possuindo este último de uma finalidade “apenas” de âmbito exterior.

Ética é assim aquilo que é bom para a sociedade e para o cidadão e o seu estudo contribui para definir a natureza de deveres no relacionamento indivíduo/sociedade. Preocupa-se globalmente em beneficiar todo o ser humano interessando a dignidade e não a quantidade apesar da existência de doutrinas contrárias que debateremos numa oportunidade ulterior, Ética tem portanto como objectivo, apresentar a melhor forma de promover o bem de um modo mais intenso que a Moral e que lhe serve aliás de base.

Contudo, numa análise ao termo “Ética Empresarial”, que é presentemente um dos determinantes prioritários na organização de uma entidade, o altruísmo é a maneira mais propícia de possibilitar vantagens a terceiros ou numa vertente de cariz económico e numa análise ao princípio da Mão Invisível de Adam Smith, a preocupação consigo próprio pode produzir mais efeitos?

Responderemos a esta questão num próximo artigo mas deixa-se desde já a mesma para meditação e há que ter algum cuidado em interpretar o que aqui foi explicado de modo linear, pois o seu sentido é bastantes vezes deturpado, ou por confusão, principalmente com as acepções Moral e Direito (cujo termo similar é intitulado de deontologia) ou propositadamente por ausência de…ética!

Miguel Furtado, Coordenador da área jurídica formativa do ISG

Prémios RH2018 – Candidaturas

Prémios RH2018 – Candidaturas

O IIRH – Instituto de Informação em Recursos Humanos e a RHmagazine tem o prazer de apresentar a 12ª edição dos Prémios RH!

Os Prémios RH reúnem uma vez por ano toda a comunidade dos recursos humanos de Portugal para celebrar a excelência no exercício da sua profissão, reconhecer talentos individuais e coletivos e ainda premiar destacados resultados obtidos pela implementação das melhores práticas de recursos humanos.

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Habitação: proposta de ganhos para o Estado e para os portugueses

Habitação: proposta de ganhos para o Estado e para os portugueses

Apesar dos ativos imobiliários valorizarem o país, os preços de Lisboa e Porto estão cada vez mais desajustados do poder de compra dos portugueses. Sinais de desenvolvimento?

As discussões sobre o assunto da habitação, do arrendamento e da propriedade têm sido férteis ao longo dos últimos tempos, face ao aumento exponencial dos preços. É um assunto que levanta problemas de difícil resolução, dado os interesses antagónicos do Estado, proprietários, arrendatários e investidores imobiliários. É uma discussão que traz sobretudo a lume as questões da globalização e da competitividade internacional. Apesar do cumprimento dos critérios de convergência nominais da moeda única, certo é que não existe qualquer convergência real no nível de vida europeu. Persistem, como sempre existiram, claras diferenças de salários reais entre franceses, alemães, espanhóis, italianos, gregos ou de qualquer outro Estado-membro. Não existe fiscalidade uniforme na Europa, nem muito menos ordenados equivalentes dentro do espaço comunitário.

Daí que, em 2017, cerca de 25% das casas vendidas em Portugal tenham sido adquiridas por estrangeiros, regra geral com maior poder de compra do que os portugueses. Foram vendidas oficialmente mais de 150 mil casas durante 2017, uma subida de quase 30% na procura, que tem vindo a impulsionar os preços. Este número não inclui as transações diretas entre particulares, que podem representar mais cerca de 70 mil imóveis vendidos em 2017. Portugal está na moda, em especial, Lisboa e Porto. Tem atraído investimento estrangeiro no sector do imobiliário, em especial por parte dos franceses, mas tem dificultado a vida aos portugueses que querem comprar ou arrendar casa nos grandes centros.

Apesar dos ativos imobiliários valorizarem o país, os preços de Lisboa e Porto estão cada vez mais desajustados do poder de compra dos portugueses. Sinais de desenvolvimento? A par dos franceses, cujos rendimentos da classe média equivalem aos da classe rica em Portugal, também os brasileiros, por razões convidativas de segurança, apostam em Lisboa e Cascais para viver.

Este problema não tem uma solução fácil no que se refere às possibilidades de os portugueses competirem com estes preços.

Este problema não é exclusivo de Portugal. Também noutros países, como a Nova Zelândia, aconteceu a mesma situação, que adotou uma solução radical que passou pela proibição de venda de casas construídas a estrangeiros.

Em Portugal, dada a autonomia orçamental e dentro do quadro legal possível, poder-se-ia aplicar uma taxa imobiliária (além do IMT) de 25% sobre o valor das escrituras de aquisição a cidadãos não portugueses e não residentes, que ainda assim continuaria a compensar o investimento por este feito. Seria um encaixe de vários milhões para o Estado e um limitador, ainda que pouco expressivo, da procura e consequentemente do preço e uma forma de enriquecer os cofres do Estado.

Aproveite-se, pois o custo de oportunidade é elevado até em termos sociais! Fica a sugestão.

Director do ISG – Business& Economics School

Artigo em conformidade com o novo Acordo Ortográfico

ISG na JA Portugal | XI Competição Nacional, Seleção de Lisboa | START UP PROGRAMME

ISG na JA Portugal | XI Competição Nacional, Seleção de Lisboa | START UP PROGRAMME

O ISG – Business & Economics Schoool, estará representado com os seus alunos, no PITCH da Junior Achievement, de dia 30 de maio 2018.

A Seleção de Lisboa terá lugar na Fundação D. Pedro IV, Auditório (Av. D. Carlos I, 124 J, Lisboa desde as 9h30m.

Um dia cheio para estes novos Empreendedores.

O JA Start Up Programme dá a alunos pós-secundário de 19-30 anos a oportunidade de experienciarem a gestão da sua própria empresa, dando-lhes uma perspetiva de como as suas aptidões podem ser usadas no desenvolvimento de um negócio. Ao participarem no Start Up Programme, vivem uma experiência real do mundo de negócios: desenvolvendo um conceito, uma proposta de investimento e um plano de negócios, assumindo responsabilidade perante os acionistas na gestão da empresa. Ao longo de todo o programa contam com o apoio e aconselhamento de voluntários e consultores de negócio.

Votos de muito Sucesso!

Política de Privacidade, ISG – Business & Economics School | ENSINUS

Política de Privacidade, ISG – Business & Economics School | ENSINUS

Consulte a nossa Política de Privacidade e conhece as alterações no âmbito do novo RGPD.

A Ensinus I – Empreendimentos Educativos S.A. dedica-se inteiramente à educação e ao ensino de todos os níveis e graus, desde a educação pré-escolar ao ensino superior, incluindo o ensino e a formação profissional, a consultoria e a investigação aplicada. Neste sentido, recai sobre todas as instituições por si tuteladas (Colégio de Alfragide, Externato Álvares Cabral, Externato Marquês de Pombal, EPET – Escola Profissional de Estudos Técnicos, INAE – Instituto Nacional Aprendizagem e Ensino, EPAR – Escola Profissional Almirante Reis, Escola de Comércio do Porto, Escola de Comércio de Lisboa, INETE – Instituto de Educação Técnica, IPT – Instituto das Profissões e Tecnologias, e ISG – Business & Economics School) um dever acrescido de transparência, de transmissão dos reais valores de privacidade, e da reserva da vida privada, subjacentes ao Regulamento Geral de Proteção de Dados.

Com entrada em vigor do RGPD, a 25 de maio de 2018, são atribuídos ao titular dos dados pessoais um conjunto de direitos que visam conferir um maior controlo sobre a sua informação pessoal.

Com vista ao cumprimento do RGPD procedemos à atualização da nossa política de proteção de privacidade.

Nova Política de Proteção de Privacidade RGPD |ENSINUS

TERMOS E POLÍTICA DE PROTEÇÃO DE PRIVACIDADE

A Ensinus I – Empreendimentos Educativos S.A. dedica-se inteiramente à educação e ao ensino de todos os níveis e graus, desde a educação pré-escolar ao ensino superior, incluindo o ensino e a formação profissional, a consultoria e a investigação aplicada. Neste sentido, recai sobre todas as instituições por si tuteladas (Colégio de Alfragide, Externato Álvares Cabral, Externato Marquês de Pombal, EPET – Escola Profissional de Estudos Técnicos, INAE – Instituto Nacional Aprendizagem e Ensino, EPAR – Escola Profissional Almirante Reis, Escola de Comércio do Porto, Escola de Comércio de Lisboa, INETE – Instituto de Educação Técnica, IPT – Instituto das Profissões e Tecnologias, e ISG – Business & Economics School) um dever acrescido de transparência, de transmissão dos reais valores de privacidade, e da reserva da vida privada, subjacentes ao Regulamento (UE) 2016/679 DO Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de abril de 2016 relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados e que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, de ora em diante designado por RGPD).

Com entrada em vigor do RGPD, a 25 de maio de 2018, são atribuídos ao titular dos dados pessoais um conjunto de direitos que visam conferir um maior controlo sobre a sua informação pessoal, pelo que, a política de proteção de privacidade da Ensinus I – Empreendimentos Educativos S.A. se encontra desenhada no estrito cumprimento das obrigações que daí decorrem.

Por inerência dos serviços prestados, a licitude de tratamento da maioria dos dados pessoais tratados pelas instituições tuteladas pela Ensinus I – Empreendimentos Educativos S.A. deriva da lei ou de relação contratual. Nos restantes casos, a Ensinus I – Empreendimentos Educativos S.A. procede à recolha dos respectivos consentimentos, nos termos legais.

Todos aqueles que interagem com qualquer instituição tutelada pela Ensinus I – Empreendimentos Educativos S.A. (candidatos, alunos, encarregados de educação, professores, trabalhadores e demais interessados), e que connosco partilham dados pessoais, têm a garantia de que todas elas se encontram capacitadas para garantir a sua protecção de privacidade, tratando os dados pessoais recolhidos no estrito cumprimento da legislação em vigor.

Entre outros, os titulares dos dados pessoais, gozam dos seguintes direitos:

  • Direito à limitação do tratamento dos dados: Os dados pessoais são recolhidos para finalidades determinadas, explícitas e legítimas, não podendo ser tratados posteriormente de uma forma incompatível com essas finalidades
  • Direito à portabilidade dos dados: O titular dos dados tem o direito de receber os dados pessoais que lhe digam respeito e que tenha fornecido a um responsável pelo tratamento, num formato estruturado, de uso corrente e de leitura automática, e o direito de transmitir esses dados a outro responsável pelo tratamento sem que o responsável a quem os dados pessoais foram fornecidos o possa impedir.
  • Direito ao apagamento dos dados: O titular tem o direito de obter do responsável pelo tratamento o apagamento dos seus dados pessoais, sem demora injustificada, e este tem a obrigação de apagar os dados pessoais, sem demora injustificada.
  • Direito de acesso do titular dos dados: O titular dos dados tem o direito de obter do responsável pelo tratamento a confirmação de que os dados pessoais que lhe digam respeito são ou não objecto de tratamento e, se for esse o caso, o direito de aceder ai seus dados pessoais.
  • Direito de oposição ao tratamento de dados: O titular dos dados tem o direito de se opor a qualquer momento, por motivos relacionados com a sua situação particular, ao tratamento dos dados pessoais que lhe digam respeito.
  • Direito à retificação dos dados: O titular tem o direito de obter, sem demora injustificada, do responsável pelo tratamento a retificação dos dados pessoais inexatos que lhe digam respeito. Tendo em conta as finalidades do tratamento, o titular dos dados tem direito a que os seus dados pessoais incompletos sejam completados, incluindo por meio de uma declaração adicional.

Mais se informa que a visita aos nossos sites institucionais não recolhe quaisquer dados pessoais, salvo nos casos em que o utilizador submete, de forma voluntária, algum dos formulários disponibilizados.

  • Quem é o responsável pelo tratamento de dados pessoais?

ISG, Business & Economics School | ENSINUS – Estudos Superiores, S.A.

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Avenida Marechal Craveiro Lopes, n.º 2 – 1.º, 1700-284 Lisboa

E-mail: dados.pessoais@isg.pt

Telefone: 217 573 966

 

Lançamento do livro “Gestão, Economia e Ensino Superior 2007-2017”

Lançamento do livro “Gestão, Economia e Ensino Superior 2007-2017”

No próximo dia 22 de maio às 18h00 acontecerá o lançamento do livro “Gestão, Economia e Ensino Superior 2007-2017”, de Autoria do Diretor do ISG, Professor Doutor Miguel Varela, no auditório da Ordem dos Economistas.
É um livro que compila todas as suas publicações ao longo de dez anos no Jornal de Negócios sobre os mais diversos temas na área da gestão, da economia e do ensino superior, que caracterizaram esta década tão rica.
O prefácio é do Dr. Rui Leão Martino, Bastonário da Ordem dos Economistas, que apresentará também o livro.

Seria uma honra contar com presença de todas e de todos.
Presença sujeita a confirmação

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