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Empreender no Empoderamento

Empreender no Empoderamento

Empreender no Empoderamento

Empoderar para reforçar as competências pessoais e sociais trará mais valias à Sociedade Contemporânea?

Numa altura em que o debate se centra no papel que devemos dar às hard skills[i] e às soft skills[ii], é importante que percebamos que Empreender no Empoderamento[iii] é determinante para o Futuro na Nossa Casa Comum – o Planeta Terra.

A importância do conceito empower[iv] surgiu na língua inglesa há várias décadas, em estreita ligação com os Direitos das Mulheres. Hoje o conceito generalizou-se e, embora ainda esteja estreitamente relacionado com a luta pela Igualdade de Género, compreende igualmente o reforço das competências relacionadas com a gestão do poder individual no âmbito grupal.

A aplicação da palavra empoderamento em Portugal[v] surgiu no início do século XXI e começou por ser considerada um estrangeirismo. Foi adaptada da palavra inglesa e do conceito anglo-saxónico e hoje é usada na linguagem corrente.

Empreender no Empoderamento fortalece os Direitos Civis e os Direitos Sociais e tem um impacto direto na melhoria das competências pessoais e sociais das cidadãs e dos cidadãos.

Empoderar as Pessoas. Em Casa. Na Escola. No Trabalho.

Empoderar em termos individuais. Empoderar em termos coletivos.

Empoderar através das Políticas Educativas[vi]. Empoderar através das Políticas Laborais[vii].

Importa enfatizar que, nas Sociedades Modernas, o lugar cimeiro dado à permanente capacitação do capital humano é comum nas diferentes áreas. Desde a Educação, ao Desporto, passando pela Gestão e pela Saúde.

Empreender no Empoderamento, para além da inovação que comporta o conceito, obriga-nos também a repensar os nossos comportamentos, para que todos percebamos que chegaremos ao Índice desejável de Desenvolvimento Humano[viii], quando conseguirmos gerir com excelência as soft e as hard skills e aplicar as nossas competências empreendedoras no domínio do empoderamento.

[i]In:  http://www.oxfordreference.com/view/10.1093/oi/authority.20110803095920725
Are competencies that employees possess such as numeracy, literacy, fluency in a foreign language, and specific job-related technical abilities (operating a machine, creating a spreadsheet, touch-typing, driving, dressing a wound, and so forth). Typically, these skills are relatively easy to measure, and are often validated with some form of qualification. More recently, there has been a shift in emphasis towards the need for soft skills in addition to technical abilities. [See competency and training.]
[ii] Inhttp://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles/soft-skills
soft skills. noun [plural]UK US . WORKPLACE, HR people’s abilities to communicate with each other and work well together:
We are focusing on soft skills such as team building and communications. Soft skills and appearance are becoming more important in companies’ recruitment decisions.
[iii] In: https://www.priberam.pt/dlpo/empoderamento
em·po·de·ra·men·to. (empoderar + -mento). substantivo masculino. Ato ou efeito de dar ou adquirir poder ou mais poder. em·po·de·rar – Conjugar (em- + poder + -ar). verbo transitivo e pronominal. Dar ou adquirir poder ou mais poder.
[iv] In: https://www.merriam-webster.com/dictionary/empower
Definition of empower. transitive verb. 1: to give official authority or legal power to empowered her attorney to act on her behalf. 2: enable 1a. 3: to promote the self-actualization or influence of women’s movement has been inspiring and empowering women — Ron Hansen
empowermentplay \im-ˈpau̇(-ə)r-mənt\ noun
[v] No Brasil este conceito já é utilizado há mais anos e de forma mais ampla.
[vi] A este propósito, veja-se o Projeto Piloto da Autonomia e Flexibilidade que está a ser levado a cabo em cinquenta escolas públicas e privadas em Portugal, por iniciativa do Governo Português – Secretário de Estado da Educação.
[vii] A este propósito, veja-se o momento histórico que foi vivido no mundo laboral em Portugal com a assinatura do recente Contrato Coletivo de Trabalho assinado entre a CNEF – Confederação Nacional de Educação e Formação e a FNE e a Frente Sindical da UGT.
[viii] http://hdr.undp.org/en/2016-report

veja em link to leaders

 Prof. Dra. Teresa Damásio | Administradora Delegada do Grupo Ensinus

O Futuro da Logística em Impressão 3D

O Futuro da Logística em Impressão 3D

O Futuro da Logística em Impressão 3D

A máquina capaz de produzir objectos sólidos a partir de desenhos em software 3D, através de um processo aditivo, em que a matéria-prima é aplicada por camadas até formar o objecto tridimensional, terá, a médio prazo, um papel fundamental na revolução dos processos de fabrico e de distribuição que actualmente conhecemos.

Este facto é referido no relatório «Impressão 3D e o Futuro das Cadeias Produtivas», elaborado pela DHL, apesar de se reconhecer que esta tecnologia ainda não possui as performances produtivas necessárias para constituir, para já, um factor de mudança no paradigma individual. A somar a isto há ainda questões que necessitam de ser esclarecidas e que envolvem garantias, responsabilidades e propriedade intelectual.

As mudanças operadas na fabricação, veiculadas pela produção instantânea, permitem alargar a gama de produtos passíveis de serem fabricados por encomenda, estendendo assim a filosofia pull a mais sectores industriais.

A maior parte dos produtos que fazem parte do nosso dia-a-dia são constituídos, no seu todo ou em parte, por componentes plásticos produzidos, na sua maioria, por processos de moldagem por injecção de plástico derretido a alta pressão nas cavidades (negativo da peça a produzir) do molde. Este processo, à luz da tecnologia actual, é ideal para produzir grandes quantidades do mesmo produto num curto espaço de tempo a custos baixos, revelando desta forma o papel dos stocks como ponto de acoplagem entre a produção em massa e as necessidades de consumo.

Com a capacidade das impressoras 3D em produzir on demand, o próximo passo será a descentralização da produção para unidades industriais mais pequenas e mais perto do consumo, ou mesmo para os próprios pontos de venda. Esta alteração provocará uma redução generalizada das distâncias entre a origem e o destino do produto que terá como consequência uma contracção dos lead times da cadeia de abastecimento.

Se por um lado assistimos a uma redução dos fluxos de produto acabado, fruto da produção on demand, por outro lado é expectável verificarmos um aumento do fluxo de matéria-prima para abastecimento das impressoras 3D. No entanto, o balanço entre redução da movimentação de produto acabado e aumento da movimentação de matéria-prima, continuará a ser positivo no que concerne à redução das necessidades de transporte e de armazenagem, muito porque os volumes homogéneos (característicos da matéria-prima) são factores de optimização para veículos e armazéns.

Aparentemente, a optimização provocada pela tecnologia da impressão 3D na produção e na distribuição, trará uma contracção na procura de serviços logísticos, principalmente ao nível do transporte e da armazenagem. Contudo, a simplificação da produção e o seu natural avanço para locais perto do consumo podem ser uma fonte de oportunidades para que os operadores logísticos possam assumir a fase de fabricação, ou seja, a pedido do cliente o produto será impresso nas quantidades requeridas, entregue na altura certa e ao mais baixo custo, quer financeiro quer ambiental.

Se transportarmos esta realidade para uma escala mundial, estarão criadas as condições para os operadores logísticos globais instalarem nos seus centros de distribuição, unidades de impressão 3D a funcionar em rede, permitindo assim uma cobertura global dos mercados.

Independentemente da visão, mais ou menos ficcionada, sobre o impacto que a tecnologia da impressão 3D terá sobre a logística num futuro próximo, há que reconhecer que esta tecnologia mudará de forma significativa a logística tal como a conhecemos.

Mestre Paulo Pereira, Docente da Pós-Graduação em Logística e Gestão de Operações do ISG | Business & Economics School

Artigo Publicado na Revista CARGO

A Importância das Mulheres no Ensino da Gestão de Recursos Humanos

A Importância das Mulheres no Ensino da Gestão de Recursos Humanos

A Importância das Mulheres no Ensino da Gestão de Recursos Humanos

Muito se tem debatido sobre o papel das mulheres em contexto de trabalho, em contexto organizacional, mulheres em funções de liderança, para dar apenas alguns exemplos.

A reflexão agora proposta, que considero estar na base de todas estas temáticas, é a da importância das Mulheres no Ensino da Gestão de Recursos Humanos.

Quando falamos de Ensino e quando falamos de Gestão de Recursos Humanos, falamos de pessoas e de como lidar com elas, seguramente falamos de mulheres!

Nas últimas décadas, tem vindo a assistir-se a um interesse crescente da investigação sobre a relação entre as mulheres e o trabalho. Contribuem para este crescente interesse fatores de ordem económica, social e demográfica.

O ingresso da mulher no mundo do trabalho e a consequente alteração do papel da mulher como trabalhadora e mãe; o facto de ambos os elementos do casal trabalharem fora de casa e a consequente responsabilização de ambos os elementos do casal na educação dos filhos; o aumento da participação dos homens na vida familiar; o casamento mais tardio e a diminuição do número de filhos; e ainda o aumento de famílias monoparentais – são alguns dos fatores que têm implicações na forma de organização e na conciliação do papel familiar com o papel de trabalhador. Estas alterações, para além de afetarem a estrutura e a dinâmica familiar – particularmente da mulher – bem como a configuração do trabalho, contribuem ainda para atenuar os estereótipos associados aos papéis desempenhados por homens e mulheres, quer no trabalho quer na família, conduzindo a uma relação de posições mais igualitária em termos de género.

As relações entre papéis de vida, como a família e o trabalho, têm assim sofrido profundas alterações, muitas delas geradoras de conflitos e de dificuldades de conciliação entre tarefas familiares e profissionais.

O tema ganhou particular relevância associado a estudos sobre o papel da mulher na sociedade e na família, sendo objeto de ampla literatura científica e de vasta divulgação social. Prevalecem perspetivas no campo da sociologia, do direito e da política que têm contribuído para um interesse crescente sobre o tema. Por outro lado, os estudos sobre o conflito família/trabalho têm ganho grande relevância nas últimas décadas, refletindo dificuldades de conciliação e de integração, suscitando, assim, a necessidade de contributos de outras áreas que favoreçam uma compreensão mais alargada do fenómeno, ao nível do comportamento individual e do funcionamento familiar.

O Ensino é, sem dúvida, uma área do trabalho tradicionalmente feminina. Não será certamente por acaso que todas as profissões ligadas ao ensino e ao cuidar do outro estão povoadas de mulheres. É que, efetivamente, quer no ensino, quer na Gestão de Recursos Humanos, são determinantes para o sucesso algumas competências que, tendencialmente, muito caracterizam as mulheres. Falamos, por exemplo, de competências ao nível do relacionamento interpessoal, competências de comunicação, competências na gestão de conflitos. As tão faladas softskills, cada vez mais valorizadas pelos empregadores, são um legado que foi deixado às mulheres desde sempre. Na expressão utilizada por um aluno brasileiro de um curso de Pós-Graduação em Recursos Humanos que lecionei na Universidade Estadual de Santa Catarina, Florianopolis: “Professora, Mulher entende de gente!

Professora Doutora Leonor Almeida, Coordenadora do Mestrado em Gestão do Potencial Humano do ISG.

Artigo publicado no Link to Leaders

Empreender no Empoderamento

Empreender a chefiar ou empreender a Liderar

Empreender a chefiar ou empreender a Liderar

O exemplo do empreendedor[1]

Quando iniciamos o nosso processo de aprendizagem, a escola tradicional representa para as alunas e para os alunos o local onde o professor é o chefe e dá as ordens acerca do que deve fazer para que atinja o sucesso escolar. O educador detém o papel central na escola e tudo deve girar à volta dele. É o leão, aquele que dá as instruções e a quem todos obedecem, sem elaborar questões ou fazer sugestões.

Recentemente, começou a ser investigado e testado um novo modelo educativo, onde as alunas e os alunos passam a ser o centro do processo educativo e onde o professor passa a ser o transmissor do saber e que consegue que sigam aquilo que diz, pelo exemplo e nunca pela repetição do modelo.

O mesmo se passa com o empreendedor e essa foi a grande revolução na gestão das empresas e das pessoas que o empreendedorismo trouxe à sociedade.

Quem empreende, lidera. Motiva pelo exemplo. Nunca impõe nada pela simples razão de ser o chefe. Não se limita a explicar como é que se fazem as coisas ou que a única forma de as realizar é aquela que preconiza. Vai mais além, porque pensou em todo o processo produtivo e engajou o outro numa perceção da realidade que se torna conjunta, porque o empreendedor desafia o outro constantemente, levando-o a recriar a forma como vê e compreende a realidade.

O empreendedor é como a girafa. Vê mais além. Planeia a médio e longo prazo. Problematiza o futuro e encontra soluções para os resolver.

Por isso é que hoje o empreendedorismo é um saber transversal e está presente em todas as áreas[2].

Ser empreendedor é ser disruptivo. É olhar para o risco de forma positiva. É ser inovador e criativo.

O chefe consegue que aqueles que se relacionam com ele cumpram as indicações de forma rigorosa e sem contestar.

O líder faz despertar novos olhares, novas visões acerca da realidade e novas formas de transformar o mundo. Porque ser empreendedor é ser bem-sucedido na mudança. Ser líder é engajar todas e todos nesta alteração de paradigmas.

Assim, não há empreendedores sem serem líderes, nem líderes que não sejam empreendedores!

 

[1] Artigo baseado no Seminário ministrado pelo professor Xavier Aragay aos diretores de várias escolas que dirijo e a quem agradeço muito a forma disruptiva como abordou o tema da Educação!

[2] Ver a este propósito o nosso artigo “Empreender a Educar”, publicado no dia 23 de março de 2017.

 

Artigo publicado no LinktoLeaders a 15/06/2017

Empreender no Empoderamento

Empreender a internacionalizar

Empreender a internacionalizar

Internacionalizar tem como consequência imediata provocar uma alteração na forma como interpretamos o mundo.

Ao pesquisarmos o respetivo significado no dicionário(1) verificamos que quer dizer “1.tornar internacional. 2.espalhar por várias nações” e que a conjugação(2) do verbo envolve movimento, impõe o ir e o vir e pressupõe a mudança.

Empreender a internacionalizar implica a mobilização individual para a realização desta transformação que irá dar início a uma reação em cadeia. Para que isso suceda é preciso que o sujeito tenha as competências e a vontade necessária para poder ser bem sucedido.  

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