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Formação Riedulab

Formação Riedulab

Hoje, dia 21 de abril, decorreu a reunião do “Grupo Motor” do Instituto Superior de Gestão com o Professor Luís Tarín da Riedulab – Reimagine Education Lab, no âmbito do desenvolvimento de um projeto de reestruturação e inovação do processo de ensino/aprendizagem.

Debateram-se as novas formas de ensino à distância, face à atual situação que atravessamos e definiram-se novas metodologias de gestão e administração pedagógica e educativa.

Pensamento estratégico

Pensamento estratégico

O desenvolvimento económico e tecnológico provocou uma forte concorrência entre as organizações que, para se manterem e competirem no mercado, se viram obrigadas a rever os seus métodos e modelos de gestão. Assim, foram incentivadas a investir em produtos inovadores, serviços e novas formas de trabalho para conseguirem sobreviver.

Estas transformações constituem um desafio que as abordagens tradicionais já não conseguem resolver, porque os gestores nem sempre estão preparados para enfrentar novas situações de forma eficaz. É neste contexto que surge o pensamento estratégico que, ao olhar para o futuro tendo por base as tendências atuais, desempenha um papel fundamental neste ambiente de mudança.

A capacidade de pensar estrategicamente é uma competência extremamente importante em contexto organizacional, mas nem sempre a mesma é reconhecida e, em muitos casos, os colaboradores que a possuem não são valorizados. Esta situação resulta na formulação de planos de negócio idênticos e na aplicação sistemática das mesmas medidas estratégicas, na esperança de obter resultados diferentes. E ao invés da estratégia ser considerada um elemento decisivo para dar resposta às mudanças que, diariamente, ocorrem em contexto organizacional é utilizada como um ato isolado e apenas em situações extremas.

Para que o pensamento estratégico possa despontar, é imprescindível fomentar nos colaboradores as seguintes competências:
– Fortes aptidões de relacionamento interpessoal
– Facilidade em lidar com a ambiguidade
– Capacidade para conduzir os outros para determinada visão
– Tomar decisões importantes
– Entusiasmo e compromisso
– Acreditar nas competências e nas vulnerabilidades dos seguidores
– Aptidão para construir e liderar equipas
– Gestão da rede de contactos
– Elevados níveis de energia e motivação
– Profundo conhecimento da indústria, da organização e das suas operações em geral

O pensamento estratégico torna a organização mais ágil, potencia a obtenção de melhores resultados e aumenta a capacidade para dar resposta às transformações do meio envolvente, pois encontra-se diretamente relacionado com a análise, o planeamento, a organização, a liderança e a tomada de decisão. Porém, não é uma competência inata, mas algo que pode ser aprendido, desenvolvido, praticado e aplicado no dia-a-dia.

Ao pensarem estrategicamente, os colaboradores possibilitam a construção de práticas sociais que sedimentam e solidificam a identidade e reputação da organização no mercado, porque este tipo de pensamento torna a organização mais criativa e capaz de identificar novas estratégias que lhe permitem gerir a mudança.

Verifica-se, assim, que o pensamento estratégico é uma mais-valia em qualquer organização, pois contribui largamente para antecipar as condições ambientais e delinear um futuro promissor e significativamente diferente do presente, através da definição e visualização de resultados que agregam valor.

Professora Doutora Rosa Rodrigues, Docente do Instituto Superior de Gestão para a Link to Leaders

Reunião Conselho Geral do ISG

Reunião Conselho Geral do ISG

O Conselho Geral do ISG reuniu hoje, com os conselheiros a analisar os dados relativos ao número de estudantes do ISG, as áreas de rentabilidade da instituição, o balanço do 1.º semestre do ano letivo 2019/2020 e a apresentação do plano de atividades.

Os diversos conselheiros, das mais variadas áreas da gestão e da economia, debateram os valores e os desafios do ISG face à nova realidade do processo de ensino/aprendizagem.

A marca ISG assume-se, na opinião dos membros do Conselho Geral, a imagem, a reputação e a garantia da qualidade do ensino que ministra.

Um novo ciclo para todos nós!

Um novo ciclo para todos nós!

O desenvolvimento da vida na terra, assente na teoria da evolução social, concretizou-se através da diversificação das estruturas e do próprio ser humano. Esta (hipotética) evolução estancou, abruptamente, pela pandemia que vivemos e pelo confinamento social a que estamos sujeitos.

Encontramo-nos em processo de adaptação, interior e exterior. Interior, pelas novas rotinas, com os nossos órgãos, processos fisiológicos e mentais a reajustarem-se às limitações e à pressão psicológica. Exterior, relativamente ao meio ambiente em que passamos a viver (em casa), limitados na nossa mobilidade, privados da componente laboral que envolve os relacionamentos interpessoais e a combinação das funções individuais e coletivas.

A teoria da evolução social não previa o atual cenário que o mundo atravessa. Ao longo das últimas décadas alinhámo-nos às tecnologias e subjugámo-nos às modas, fomos seduzidos pela fama e pelo dinheiro, mas não fomos preparados, nem educados, para nos adaptarmos à ausência e à limitação.

O conceito de que só damos valor a “algo” depois de se perder esse “algo”, pode encaixar-se no ambiente que presentemente enfrentamos: a liberdade de movimentos, o afeto, a cultura (enquanto povo)…

A continuidade da vida social está a ser assegurada pelos órgãos do Estado, pela operacionalidade dos sistemas de saúde e segurança, pela reformulação das respostas das organizações, das escolas, das universidades e dos serviços públicos e privados. Sabemos que as leis, as normas e as regras continuam em vigor. São elas, inclusivamente, que nos asseguram alguma normalidade (dentro do imprevisível e anormal cenário).

Há uma significativa franja da sociedade portuguesa que já percebeu que o futuro individual e coletivo, dependerá da mudança de comportamentos. Afinal sobrevivemos sem jogos de futebol, sem concertos, sem a última versão do carro “x” da marca “y”, sem as últimas tendências da moda, sem as socialites e outras futilidades que, outrora, eram uma prioridade.

Hoje percebemos (ainda mais) a importância da família, da prática de hábitos alimentares saudáveis, do valor da saúde e dos sistemas de saúde, da prevenção e promoção de estilos de vida que conjuguem o trabalho, o lazer, a partilha e a entreajuda.

Quando isto acalmar e a sociedade começar a retomar a sua rotina, devemos indemnizar o ser humano pela remoção, neutralização e violação dos nossos próprios direitos. Sendo a sociedade composta por cada um de nós, devemos obrigar-nos, por uma questão de sobrevivência coletiva, a concretizar uma efetiva alteração de hábitos, compensando e restituindo o equilíbrio perdido nas relações pessoais e no respeito pela natureza.

Está na altura de aplicarmos na nossa vida, nas organizações onde trabalhamos, nas instituições a que pertencemos, o direito primitivo. Impõe-se reformular os rituais de vida e de ação. Não precisamos de sanções sociais ou legais. Necessitamos de ser mais autocríticos, mais responsáveis, mais exigentes pelo todo que integramos, mais humanos, mais conscientes e garantir que o futuro seja uma realidade (e não a palavra que agora nos surge distorcida).

Professor Doutor João Caldeira Heitor, Professor e Secretário-Geral do ISG, para o Link to Leaders.

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