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Gestão estratégica das autarquias locais

Gestão estratégica das autarquias locais

Os Coordenadores Científicos da Pós-Graduação em Gestão Estratégica dos Municípios: Governação e Sustentabilidade, Professor Doutor Paulo Caldas e Professor Doutor João Caldeira Heitor, escreveram um artigo de opinião para o jornal Vida Económica, intitulado: “Gestão estratégica das autarquias locais”.

Pode ler o artigo na integra em: https://www.isg.pt/wp-content/uploads/2022/03/Artigo-Prof-joao-e-Paulo.jpg

Passe também pelo nosso site para conhecer a primeira edição deste curso: https://www.isg.pt/home/oferta-formativa/pg/gestao-estrategica-dos-municipios-governacao-e-sustentabilidade/

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Impacto da Guerra no Turismo

Impacto da Guerra no Turismo

A indústria do turismo almejava por um impacto positivo pós pandemia. Os indicadores mais recentes apontavam para uma recuperação da indústria, ainda que de forma lenta e progressiva e tudo indicava que o Verão seria propício a boas viagens. Mas, eis que surge este conflito entre Rússia e Ucrânia que, quer se queira, quer não, tem impactos europeus e até mesmo mundiais.

Estamos a falar de impactos económicos, mas não só. Assistimos hoje a questões sociais e políticas que a médio e longo prazo traduzir-se-ão em impactos nas viagens.

Com as consequentes falhas nas negociações para um cessar-fogo, a resolução da guerra parece longe de estar resolvida e, apesar da crise humanitária ser o mais grave de toda esta situação, na verdade o setor do turismo vai sentir novo retrocesso, ainda que seja de forma lenta. Para já, no imediato, não se deverá sentir aumento repentino no preço das viagens de avião, mas sobretudo devido à inflação, isso vai acontecer. Além disso, o encerramento do espaço aéreo ucraniano e russo obrigou a uma reorganização de algumas rotas. Viajar de carro já está bem mais caro, com o aumento exponencial do preço dos combustíveis nas últimas semanas. Tomar uma refeição, muito em breve, ficará mais caro, também. No entanto, para além da componente financeira, a verdade é que existe algum clima de instabilidade, medo e insegurança, que pode fazer com que o turista se retraia quando pensa em viajar.

Porém, existe muita vontade em viajar, sobretudo depois de termos estado fechados tanto tempo, muitas vezes privados de fazer férias. Por esse motivo, há que manter o otimismo. A Senhora Secretária de Estado demonstrou isso mesmo e afirmou, em entrevista à CNN Portugal, que acredita que a guerra não terá grande impacto no nosso país, visto que, enquanto mercados emissores, a Rússia e Ucrânia representavam apenas cerca de 1% em 2019 (pré-pandemia). Também alguns eventos que teriam lugar na Rússia, como é o caso do Campeonato de Fórmula 1, a par da organização de eventos de âmbito mais empresarial, realizar-se-ão em Portugal, consubstanciando, desta forma, as condições do país para acolher e organizar eventos. A verdade é que os eventos, podem ajudar o turismo na recuperação pós-pandemia, mas em tempos de guerra na europa.

Professora Doutora Mariana Marques, Docente e Investigadora do ISG, para o Semanário Novo

O relacionamento com o turista – a experiência conta?

O relacionamento com o turista – a experiência conta?

Recordando as sábias palavras de Kotler (2000), conquistar novos clientes requer um esforço bastante superior do que manter os já existentes. O autor refere mesmo estudos da TARP (Programa de Assistência Técnica do Departamento de Consumo dos EUA), que apontam que o gasto na obtenção de novos clientes é cinco vezes superior ao gasto necessário para manter satisfeito um cliente habitual e, além disso, um cliente novo pode demorar algum tempo a atingir o nível de compras de um cliente perdido. Nesse sentido, aplicando esta lógica ao turismo, é muito importante que os diversos players deste setor entendam esta premissa e reforcem estratégias de relacionamento com o cliente que permitam manter e fidelizar clientes.

Clientes fidelizados voltam, recomendam e são menos sensíveis ao preço, sendo possível estabelecer uma relação a longo prazo.

Pela intangibilidade do setor, o turista dá muita importância à forma como é tratado e como o fazem sentir, ou não, especial. Assim, a fidelização deve ser vista como um horizonte temporal de construção de relacionamento a longo-prazo, no qual o turista compra repetidamente e baseia a sua decisão em estímulos proporcionados pela empresa. Clientes fidelizados voltam, recomendam e são menos sensíveis ao preço, sendo possível estabelecer uma relação a longo prazo. No entanto, atendendo aos acontecimentos mais recentes a nível mundial, com especial destaque para a pandemia covid-19, urge compreender como conseguirão os diversos players do turismo desenvolver uma relação com o seu cliente, com o objetivo final de lhe proporcionar uma experiência marcante, ao ponto do mesmo querer voltar. E a palavra-chave é mesmo a experiência. O turista do presente e do futuro procura experiências. Neste contexto das experiências, começa a falar-se de ROX (Retun on Experience) que acaba por permitir calcular o valor da experiência face aos custos de criação da mesma. Para isso, é necessário, no final da experiência pedir a opinião ao turista. Apesar de ser importante indagar a opinião do turista, não podemos esquecer, no entanto, uma figura do puzzle que completa a experiência e que tem um impacto significativo na opinião do turista. Trata-se do colaborador. A bem dizer, se o colaborar não tiver, ele próprio, uma experiência positiva enquanto colaborador, não será, certamente, capaz de prestar um serviço suficientemente bom para que o turista possa ter uma experiência a recordar e que queira recomendar a outros.

Não se pode centrar a experiência apenas do lado do turista. Há que pensar a experiência também do lado do colaborador.

Em suma, é fundamental proporcionar experiências, isso é indiscutível aos olhos de tudo o que se estuda hoje nas áreas do turismo e do comportamento do turista e das suas motivações. Mas, não se pode centrar a experiência apenas do lado do turista. Há que pensar a experiência também do lado do colaborador, tentando fidelizar o mesmo porque o pressuposto de Kotler também se aplica aos colaboradores. Decerto sairá caro estar constantemente a formar novos colaboradores.

Professora Doutora Mariana Marques, Docente e Investigadora do ISG, para a revista Ambitur

Qual é a melhor rotina de relaxamento ou descanso após um momento de avaliação?

Qual é a melhor rotina de relaxamento ou descanso após um momento de avaliação?

Uma série de estudos recentes mostra como o repouso vigilante é a melhor forma de descansar sem prejudicar a aprendizagem e a memorização.

Esses resultados podem ser explicados pelo facto de que antes de a codificação/armazenamento ter lugar, portanto, logo após a aprendizagem de algo, as nossas representações de memória são propensas a interferências. Quanto mais longo for o período de tempo entre o processamento da informação (por exemplo, quando se aprende algo ou quando se estuda) e a atividade de interferência, mais estável é a memória. Por outro lado, quanto mais estável for a memória, menos as pessoas se esquecem e, portanto, mais se lembram.

As memórias interferem umas com as outras, resultando numa diminuição do desempenho da memória. Assim, o repouso após a aprendizagem deve favorecer a retenção da memória mais do que uma tarefa levada a cabo no intervalo (por exemplo, aprender vocábulos), uma vez que a codificação de novo material após a aprendizagem prejudica o acesso ao conteúdo da memória previamente aprendido… Por outro lado, o aumento do intervalo de tempo entre o conteúdo da memória a ser recordada e a informação que distrai leva a uma interferência menos intensa e, consequentemente, a um melhor desempenho da memória.

De igual modo, as memórias são afetadas por interferências após a aprendizagem. Contudo, ao contrário das teorias de interferência, têm frequentemente uma base neurofisiológica e neurocientífica. Pressupõe-se que a informação nova leva tempo a estabilizar, ou seja, a ser transformada em memórias mais duradouras e menos vulneráveis à interferência. Quanto maior for a distância temporal entre a captação de informação e a atividade que interrompe, mais consolidação pode decorrer, resultando em menos esquecimento e melhor desempenho da memória retardada.

Em suma, um longo período de repouso ativo (que envolva algum tipo de atividade) interrompe os processos de codificação e consolidação, enquanto, por outro lado, um repouso de vigília reforça esses processos.

Então, o que significa tudo isto em termos de aprendizagem? Enviar mensagens no WhatsApp, navegar na Internet e jogos são bons exemplos de descanso ativo. Descansar de forma vigilante é mais eficaz em termos de aprendizagem e de memorização, contribuindo para otimizar a aprendizagem.

Professora Doutora Lurdes Neves, Coordenadora da Pós-Graduação em Gestão Escolar para o Link to Leaders

Impacto das PGRH socialmente responsáveis no desempenho dos colaboradores

Impacto das PGRH socialmente responsáveis no desempenho dos colaboradores

A Professora Doutora Rosa Rodrigues, Docente e Investigadora do ISG, juntamente com o aluno do Mestrado em Gestão do Potencial Humano, Gonçalo Vicente Crisóstomo, escreveram um Artigo Técnico para a revista RHmagazine by IIRH, com o título: “Impacto das PGRH socialmente responsáveis no desempenho dos colaboradores”.

Pode ler o artigo na integra em: https://www.isg.pt/wp-content/uploads/2022/02/RHM138_ISG.pdf

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